Imortais virtuais


Se falasse de tudo e não falasse de amor, não adiantaria.
O amor é uma constante busca do ser humano.

Entretanto, não é um assunto que eu domine muito bem, já que amei demais e pelo visto não amei ninguém, talvez seja confuso o que vou dizer, mas bem obvio considerando que estamos em uma época em que não se faz nada sem um computador ou celular, por consequência as redes sociais sempre presentes em nosso dia a dia, escancaradamente tomando nosso tempo e disfarçadamente roubando nossa vida.
Um exemplo ou outro irão contra esta reflexão, mas considerando vários relatos e até mesmo por conhecer o assunto posso dizer que atualmente um grande número de leitores concordam comigo.
Ao invés de amores imortais, temos amores virtuais, alguns acabam antes mesmo de se tornarem reais, outros duram até que aconteça o encontro pessoal, tem aqueles que se fortalecem na realização do encontro e até se desenvolvem por algum tempo, com postagens de fotos, provando algo pra alguns, mas de repente a falta do novo, o vício da busca faz com que o que parecia ser para sempre, seja só até surgir pelo mesmo meio, algo mais interessante, novo, intrigante.
Infelizmente é assim, salvo alguns casos, amor  e redes sociais não se dão muito bem, então tenho a impressão que, relacionamentos não são para postar, são para viver. Porque se não derem certo, ficam só as lembranças nas mentes de quem as viveu, sem ter que apressadamente apagar as bobagens deixadas aqui e ali, feitas empolgadamente em momentos de euforia com juras de amor eterno, quando na verdade nunca foi amor interno, quanto mais eterno.
Simplesmente um amor de internauta.

Postagens mais visitadas deste blog

Cativar e cultivar

Não desisto nunca!

Se estou armada? Sim!